domingo, dezembro 26, 2010

Entrevista de Luís Cruz Guerreiro à Revista Zé Pereira

A Revista online, Zé Pereira publicou uma entrevista a mim que passo a transcrever:

1) Fale de sua formação. Onde, quando e o que estudou, que músicas ouviu, que filmes viu, enfim, tudo o que te fez maluco assim.


R-A minha formação são as Histórias em Quadrinhos, desde que comecei a ler, aos 6 anos, gostei das revistas de HQ. Lembro-me que a primeira vez que peguei em revistas de HQ foi no hospital onde ia diariamente receber tratamentos para a poliomielite e tinha lá um rapaz com um montão de Mundo de Aventuras, a revista mais popular de HQ de Portugal nas décadas de 1950, 1960 e 1970.

Pedi-lhe para ler umas enquanto esperava e todo um mundo desconhecido se abriu para mim, um mundo de aventuras desenhadas. Nunca mais fui o mesmo, a minha imaginação desenvolveu-se até atingir a loucura total em que vivo atualmente, perdido entre o sonho e a realidade, e sempre que posso ou preciso, refugio-me nesse imaginário de mundos alternativos.

Lisboa, na década de 1960, era a preto e branco e verde-cinza, as casas os ônibus, os Táxis, tudo era nessas cores. Lembro-me que para aí em 1970 vi numa banca de jornais uma revista de HQ nova, com uma capa colorida, era a revista semanal TinTin na sua versão portuguesa! Pedi para a folhear e era colorida também no interior. Nunca tal tinha visto, pensei que não houvesse mais do que duas cores, porque até então nunca tinha visto uma revista de HQ em Portugal colorida, foi emocionante, mas infelizmente a minha mãe não a pôde comprar porque custava 5 escudos, o dobro do Mundo de Aventuras e três vezes mais o preço do Condor Popular e da Ciclone, que eu comprava em segunda mão por 1 escudo.

Fiquei com a imagem da capa desse TinTin durante anos na cabeça e consegui esse número já adulto, que guardo religiosamente.

-Estudei na Escola Primária de Alhos Vedros, na Preparatória e Secundária da Moita, que não completei, saindo com o 10º ano de escolaridade em 1982.

Completei depois, já no meio da década de 1990, o 12º ano com as cadeiras de Filosofia, História e Geografia.

-A música que ouvia até ao ano de 1974 era a d’ Os Beatles e o Pop, que passava nas rádios de Onda Média, porque estações de FM em Portugal, até essa altura, só existia uma, o Rádio Clube Português-FM.
Todas as estações de rádio no pós 25 de Abril, exceptuando a Rádio Renascença, emissora católica, foram nacionalizadas.

A música de 1974 a 1977 que eu ouvia, era música de intervenção, grupos como o Grupo de Ação Cultural, Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Brigada Vítor Jara, tudo muito de esquerda e extrema esquerda.

A Rádio Renascença de Lisboa foi ocupada em 1975 e até ao golpe de 25 de Novembro, passava apenas música revolucionária e comunicados da Frente Popular que queria transformar Portugal num regime socialista radical. O Partido Comunista Português, com o seu modelo soviético e cubano, estava para estes grupos de extrema esquerda, à direita, para dar uma ideia do radicalismo da altura... Belos tempos.

Em 1977/78, surgiram a Rádio Comercial-FM e a Rádio Renascença-FM, vulgo RFM.

A Rádio Comercial foi a primeira, em 1977, a passar música Punk-Rock, no programa Rock em Stock e aquilo que apenas conseguíamos apanhar via BBC rádio 3 em 1976, passava agora na Rádio Nacional e gravávamos até os programas, porque nessa altura só muito de vez em quando se comprava um disco.

O primeiro disco que comprei foi “Never Mind The Bollocks - Here’s the Sex Pistols” e fomos ouvir no máximo de som, na casa de um amigo, fechamos as janelas e pulamos o tempo todo até caírem gotas do tecto, devido à transpiração. Claro que nos tornamos todos Punks, vestidos de napa preta e correntes, porque não havia dinheiro para comprar os blusões e calças em couro.
Os Ramones vieram a Cascais em 1978 e lá fomos todos ver o concerto trajados a rigor.

Em 1979 houve um filme que modificou toda a nossa existência musical, esse filme foi o “Quadrophenia” dos The Who e, com essa onda revivalista viramos Mod, de Mod’ern uma cena antiga de 1966, mas que teve um revivalismo em 1979, com o “Mod’n’Ska” que aliava o neo-Ska dos Madness ou Specials, com o Pop dos B’52 ou dos Talking Heads.

Quando o Neo Romântico dos Spandau Ballet ou dos Duran Duran surgiu em 1980, não entrei na onda, era muito amaricado.

Os filmes que mais me marcaram foram sempre os que tinham temática de ficção científica.

O “Star Wars” desde o episódio IV, de 1977 e toda a saga, vistos repetidamente, “Blade Runner”, musicais como o “Grease” e “Saturday Night Fever”, é verdade sempre adorei Disco Sound. Clássicos musicais dos anos 1930 e 1940, filmes do Tarzan ou temáticas similares como King Kong, os clássicos portugueses dos anos 1930 e também os clássicos brasileiros da Atlântida Filmes da década de 1940.

Detesto o neo realismo com os seus cânones moralizantes e filmes que usam o povo, distanciados por uma visão elitista e burguesa, que retratam vidas de favelados e pobres, quase todos os filmes de cowboys, ou de guerra, embora goste de documentários de guerra, da “nouvelle vague” e filmes engajados politicamente. Para tristezas basta olhar em volta, a realidade já é bem triste.

2) De onde veio o Jerílio? Como teve a ideia de criar o personagem e o universo onde habita?

R-O Jerílio surgiu em 1984. Em 1982, me refugiei na busca de uma solução para o caos em que se tinha tornado a minha vida, com excesso de consumo de hipnóticos com álcool e anfetaminas.

Resolvi fazer Histórias em Quadrinhos em horário laboral, porque não conseguia emprego em lugar nenhum, foi um escape e ao mesmo tempo uma restauração da sanidade, um isolamento forçado que durou dois anos e me fez evitar a entrada no reino da heroína, a droga que os meus amigos começaram a usar alegremente, devido à ausência propositada de canabis imposta pelos dealers, por a heroína ter um poder de adição quase imediato e sem retorno. Muitos desses meus amigos morreram devido ao consumo dessa droga e outros devido à AIDS, pela troca de seringas.

Livrei-me dessa fase mortal, mas perdi a “amizade” de todos os que entraram na “Herô”, porque era considerado careta por não a consumir.

Jerílio, com as suas aventuras no séc.25, faziam-me completar mundos em que tudo era inventado por mim, desde o vestuário à arquitetura de cidades inteiras, desenho de naves, sistemas estelares, espécies alienígenas... enfim, era toda uma fuga à realidade duma maneira natural, sem muito esforço, porque tenho muita imaginação, continuo assim até hoje.

Jerílio não é um herói, ele é apanhado numa história que não é a sua, mas que passará a ser sua também a partir do 2º episódio e já completamente sua nos 3º , 4º e 5ºepisódios. Ele é amoral e não julga ninguém, nem é bom nem é mau, mas isso irá mudar nos futuros episódios que reservam muitas surpresas.

O 1º episódio é uma apresentação, o 2º será tipo “Guerra nas Estrelas”, o 3º é o começo da mutação de Jerílio a nível espiritual, o 4º será a descoberta do passado, através do “Cristal do Tempo”, o 5º será pôr em pratica o conhecimento adquirido.

O 4º episódio será o mais interessante porque vai retratar o planeta Terra e o Sistema Solar, nos anos da Anarquia, de 2051 a 2485, altura em que Jerílio tem mais 10 anos que atualmente, ou seja, 34. (Ver mais detalhes aqui: http://escudo.paginas.sapo.pt/page10.html

3) Como e porque resolveu viver de azulejos? Fez algum curso ou é autodidata?

R- Foi um acaso, autodidata sou no desenho, não na azulejaria.

Em 1984 inscrevi-me no Centro de Emprego da Segurança Social, para arranjar um qualquer trabalho. Tinha tentado tudo desde afinador de máquinas de costura a ajudante de colocador de grades em metal, até servente de pedreiro tentei... fui sendo sucessivamente despedido de todos esses trabalhos por inépcia minha e falta de vontade, confesso.

Na fábrica de confecções em que trabalhei 15 dias, fui despedido após o chefe ter visto os meus dedos a serem furados pela máquina de costurar elétrica! Decididamente não tinha vida para aquilo.

De repente, em 1985, fui chamado pelo Centro de Emprego para fazer provas de aptidão numa área que desconhecia: a cerâmica artística. Estava a desenhar muito nessa altura e estava bom de desenho, concorri a concursos de HQ e até ganhei uma Menção Honrosa com o PutoZé, tive até um contacto para desenhar uma história, inacabada, para uma revista francesa, a Metal Hurlant Aventure, que declinei devido a este Curso de Cerâmica Artística me dar mais certeza de realização e poder estar um ano fora da minha terra, além de conhecer novos amigos.

Fui aceite. O curso era nas Caldas da Rainha, o expoente máximo da cerâmica artística em Portugal, com fábricas tão famosas como as Faianças Bordallo: http://www.bordallopinheiro.pt/site/index.html , legado do sensacional quadrinista, caricaturista e ceramista, Bordallo Pinheiro, entre muitas outras como a Secla, por exemplo.

Tirei o curso no Cencal, Centro de Formação Cerâmica das Caldas da Rainha, nessa altura exclusivamente dedicado à aprendizagem apenas na área da cerâmica, funcionando como uma fábrica modelo, com seções de olaria, moldes cerâmicos, design de peças, pintura e decoração de peças, pintura em azulejo, fabricação de cores cerâmicas a partir de óxidos, com um laboratório excelente e muito moderno; o meu curso foi um dos muitos que inauguraram esse Centro de Formação Modelo e da minha turma, especificamente, saíram grandes ceramistas que montaram Oficinas próprias, como foi o caso da Linda uma grande amiga minha Angolana.


Terminei o curso com a nota de Bom e fui selecionado para fazer mais um ano de estágio numa fábrica de cerâmica, as Faianças Belo, que produziam a mesma linha das Faianças Bordallo, mas num sentido mais utilitário das peças. Era um trabalho em série que pouco tinha de artístico, fui colocado na seção de pintoras e me disseram que desde há mais de 15 anos que não tinham um colega do sexo masculino.


Estes são os primeiro painéis feitos por Luís Guerreiro, depois do curso do CENCAL,
durante o estágio nas Faianças Belo, nas Caldas da Rainha.

O processo técnico, é de pintura sobre a superfície do azulejo cozido
 e posterior vidragem por imersão, com vidrado transparente.
Nenhuma sabia desenhar e eu não dominava a técnica de pintura em série, com pincéis esquisitíssimos de pelo de rabo de cabra, que davam uns efeitos retorcidos muito bonitos, mas que requeriam anos e anos de prática só para os utilizar. As minhas colegas estavam lá umas há 20 anos, a mais nova estava lá há 7!

A produção delas era muito maior que a minha, na proporção de 10 para 1, mas quando o chefe precisava que lhe pintassem um painel em azulejos era comigo que vinha ter e aí eu ficava feliz e no meu ambiente, porque implicava desenhar o painel.

Também era o único a ter acesso ao espólio do antigo mestre de pintura e desenho que tinha muitos postais e desenhos originais.

Um dia, o chefe de seção disse-me que tinham tido a encomenda de um painel de azulejos com a temática “Vivenda Sol e Mar” e eu felicíssimo lá fui consultar os postais para me inspirar num desenho que, eu esperava, viesse a ser um marco na fábrica.

Depois de desenhar os esboços magníficos com o mar revolto e calmo, ilhas e sereias sobre o sol, fui todo contente mostrar o desenho ao chefe... uma gargalhada ouviu-se na sala, repetida depois por todos para meu desespero, o Sol e o Mar eram a toponímia a escrever no painel em letras garrafais e não a temática do mesmo. Foi frustrante mas lá fiz o trabalho apenas circundado por um friso que foi a parte artística do painel.

Entretanto, tinha conhecido o Atelier Argila por via dum amigo que lá trabalhava e que se dedicava a fazer apenas Azulejaria Artística Tradicional, com as cores e vidrados dos Sécs. XVII e XVIII, os amarelos, os azuis, os vinháticos e os verdes, a partir de óxidos misturados com vidro. Uma técnica em tudo idêntica à técnica utilizada nesses séculos, também a temática era uma reconstituição das temáticas laicas desses séculos de apogeu da Azulejaria Portuguesa.

Quis imediatamente trabalhar a tempo inteiro no Atelier Argila porque era o que estava mais próximo da minha paixão - a História em Quadrinhos -, mas o contrato era de estagiar um ano na fábrica, supervisionado sempre pelo Centro de Emprego e pelo Centro de Formação. Consegui, entretanto, um trabalho no atelier em “part-time”, pós laboral das 20h às 22h e aos sábados e domingos.

A fábrica começou a ter problemas de pagamento aos operários e eu morava em quarto alugado e tomava as refeições numa cantina onde pagava ao mês, ganhava na fábrica o ordenado mínimo, que era à conta para pagar o quarto e a alimentação e dar uma escapadinha mensal à minha terra natal, Alhos Vedros, para ver os meus pais e família.

Não tinha possibilidade de estar sem receber um mês, mesmo tendo o outro emprego no Atelier Argila.Falei com o chefe e disse-lhe que o patrão tinha de me pagar por esses motivos.

Ele compreendeu a situação e deu-me a morada e uma tarde livre para ir falar pessoalmente com o patrão.

Depois de muito tocar à campainha, lá depois de uma hora, me abriu a porta a criada que me disse que o patrão não me podia atender porque estava doente. Eu disse que esperaria o tempo que fosse preciso, pois precisava do dinheiro ou era expulso do quarto.

Mais uma hora depois o patrão lá apareceu de robe, com ar cansado e deu-me o ansiado cheque a que acrescentou uma carta de demissão.

(Este é um caso interessante também: o patrão tinha diversas vezes ataques de “epilepsia” na fábrica, o que deixava muito apreensivos os operários, curiosamente na área de embalagem, que era um lugar cheio de palha, para acomodar as cerâmicas que iam para exportação. O mais curioso ainda é que ele tinha os ataques de “epilepsia” sempre no meio da palha, estrebuchando qual perdido no conforto da palhoça. Acontece que eu tinha tirado um pequeno curso de socorrismo e prestei-me uma vez a ministrar-lhe os primeiros socorros que têm de ser feitos a vítimas de epilepsia. O mais básico é levantar a nuca da vítima para evitar que a língua sufoque as vias respiratórias e, assim, impedir que a vítima morra por asfixia. Apliquei-lhe essa técnica enquanto o patrão estrebuchava como um louco, mas notei nos seus olhos que a consciência era total, os olhos não reviravam e ele olhava-me fixamente... estranhei, mas depois entranhei, o homem estava a ter um ataque de histeria. Aparentemente são coisas iguais, mas a nível clínico são coisas completamente diferentes. Tirei-lhe a mão da nuca e disse aos assustados trabalhadores que aquilo era histeria e não epilepsia. Nunca mai,s no pouco tempo em que por lá fiquei, o patrão teve outro ataque de “epilepsia”.)

Passei a trabalhar exclusivamente para o Argila Atelier até ao seu fecho em 1988, tendo já alugado uma casa junto à casa dos meus pais em Alhos Vedros.

Em 1989, depois de equipar toda a minha oficina, inaugurei a Azulejaria Artística Guerreiro, onde trabalho até hoje.

4) Quem são os grandes mestres dos quadrinhos para você? Por quê?

R-Rafael Bordallo Pinheiro, pela graça e mestria que deu às suas HQs e caricaturas, pioneiras da 9ª Arte nos finais do séc. XIX; Will Eisner, pela dinâmica de cada prancha e letras na série The Spirit; Russ Manning, pelo traço e uso dos claros-escuros nas pranchas dominicais do Tarzan, Robert Crumb pelo detalhe.

5) O que é Portugal para você?

R- A minha Pátria, o país que mais amo.

6) E o Brasil?

R-A minha Pátria em Grande, multiplicada por 100.

7) Fale sobre o seu projeto para o Globo Juvenil e o Suplemento Juvenil.

R-O projeto passa pela digitalização integral destas coleções que estão na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e pela busca dos exemplares que faltam nessas coleções.

Este projeto é de interesse nacional e também de interesse para todo o mundo que fale português.

Parte da história do Brasil e do mundo estão nesses jornais e eles estão muito frágeis, só muito amor pela 9ª Arte me levaria a ponderar num projeto desta envergadura, são mais de 3000 jornais a digitalizar enquanto existem, será talvez a última oportunidade de salvaguardar esse espólio para que seja visto pelas futuras gerações de brasileiros e de todos os que admiram as Histórias em Quadrinhos.

Em 2011 passam 70 anos da edição dos jornais com data posterior a 1941 e passam, por isso, para o domínio público.

Quero que este trabalho a que me proponho venha a ser depois editado em duas monografias, e que salvaguarde as memórias de Adolfo Ayzen e de Roberto Marinho, os maiores impulsionadores da 9ª Arte no Brasil.
Todos os direitos sobre os livros, quero que fiquem para o Estado Brasileiro e apenas desejo ser o mentor e executor dessa missão de resgate desse património cultural.

Acredito que sendo tão grande esta saga, o fato de abdicar do meu trabalho na área da azulejaria e emigrar para o Brasil para a executar durante o que perspectivo serem de 3 a 4 anos de trabalho, será recompensado pelo acesso que todos os atuais brasileiros e todas as futuras gerações de brasileiros e da humanidade em geral terão, se se salvaguardar essa parte importantíssima da História Brasileira. O que dificulta tudo isso tem sido conseguir os apoios económico e logístico necessários para a execução desse projeto. (Estou aberto a qualquer tipo de ajuda para concretizar este projeto.)

Como adenda a esse trabalho, lanço também a ideia para o Metrô do Rio de Janeiro homenagear esses jornais e seus diretores, em dois painéis de azulejos policromados a colocar em duas estações de Metrô do Rio, como foi homenageado o Ziraldo, numa estação de Metrô desta cidade.

Luís Cruz Guerreiro,
Que também é um grande paineleiro...

Entrevista feita por Eduardo Souza Lima, o Zé José.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Feliz Natal e Bom Ano de 2011-Merry Xmas and Happy New Year of 2011

Nª Srª dos Anjos.

Está é a Padroeira de Alhos Vedros.
Está colocada na Igreja Matriz de Alhos Vedros e é feita em pedra num único bloco data do séc. XV.
Mais informações aqui: http://av500anos.blogspot.com/2010/06/alhos-vedros-bilhete-de-identidade.html

Lady of the Angels.

This is the patroness of Alhos Vedros.
The statue is placed in the Church of Alhos Vedros and is made in a single block of stone-century date. XV.

quarta-feira, dezembro 15, 2010

A Azulejaria Guerreiro Está na Lua!

Literalmente, a Google Adwords, onde publicito, mandou-me a prova final. Um Mega Ultra Projetor assinou o endereço http://www.azulejariaguerreiro.com/ na Lua com lasers! É pena ser em vermelho... mas valeu!
A Google também me enviou um filme onde tentaram outras formas de publicidade aqui da Azulejaria Guerreiro, vejam o fime aqui:

http://www.youtube.com/adwords10?hl=pt-pt&forcelang=false&x=0be542fff2d145cb845a3f0b3f02d9ee

Obrigado à Google por esta prenda de Natal.

quinta-feira, novembro 25, 2010

Luas Musicais-Musical Moons

A Azulejaria Artística Guerreiro lançou uma primeira série de apenas duas, com a temática Luas Musicais, ainda tem algumas em stock da primeira série, os preços são os preços de venda na oficina.
(As Luas Musicais são pratos, alguns recortados manualmente, com um orifício onde se ata uma corda para que possam ser penduradas no tecto de sua casa.)
Os portes de correio têm de ser vistos caso a caso.
Se estiver interessado contacte-nos pelo e-mail: azulejariaguerreiro@gmail.com e responderemos-lhe pessoalmente.

Vendidas:
-Lua Fado, (apenas se aceitam pedidos de encomenda)
-Lua Reggae, (apenas se aceitam pedidos de encomenda)
-Lua Jazz, (apenas se aceitam pedidos de encomenda)

The A.A.G. Artistic Tiles has launched a first series of only two, with the Moon Musical theme, still

has some stock in the first series, prices are retail prices in the workshop.

The postage prices must be seen in each case.
(Musical Moons are plates, some cut by hand with a hole through which a rope is tied so that they can be hung on the ceiling of your house.)
If you are interested please contact us by e-mail: azulejariaguerreiro@gmail.com and we will respond to you personally.


Sold:
-Fado Moon (only accept requests for custom)
-Reggae moon (only accept requests for custom)
-Moon Jazz (only accept requests for custom)

terça-feira, novembro 16, 2010

O Deserto da Educação no Blog "A Educação do Meu Umbigo"

A série de tiras em quadrinhos "O Deserto da Educação", que foi publicada no Blog "A Educação do meu Umbigo" no ano de 2009, agora está compilada aqui: http://educar.wordpress.com/o-deserto-da-educacao/

O Argumento é de Paulo Guinote e o desenho de Luís Cruz Guerreiro.

sábado, novembro 13, 2010

Entrevista de Luís Cruz Guerreiro à Rádio Eldorado Cultura-Notícia do Jornal "O RIO"

O Rio online publicou a primeira e segunda partes da minha entrevista à Rádio Eldorado Cultura de Ribeirão Preto.

Agradeço de novo ao Brito Apolónia pela divulgação.

quinta-feira, novembro 11, 2010

O Jerílio da Arquimedes Editora!

Quando fomos ao Rio de Janeiro buscar as revistas à Arquimedes Editora, eu e Tina nos deparámos com o próprio Jerílio, que além de estar impresso no gibi, ele próprio em pessoa nos entregou as revistas, parece mentira, mas podem comprovar com a foto que eu lhe tirei nas instalações da editora.

Parece que usa o nome de "Arthur", mas é disfarce, ele é o Jerílio mesmo e deve ter usado o "Cristal do Tempo" para assim aparecer no ano 2010, ele que vive atualmente no ano 2475, parece um pouco mais velho, mas o episódio em que Jerílio descobre o Cristal do Tempo é passado 10 anos depois, quando ele se torna eremita e passa 10 anos a estudar os acontecimentos no planeta Terra, nos anos da Anarquia de 2051 a 2500...

Esta é talvez a explicação para o Jerílio da Arquimedes Editora, estar agora no Rio de Janeiro.

terça-feira, novembro 09, 2010

DIVULGAÇÃO NOS MEDIA DO BRASIL E DE PORTUGAL, DAS "AVENTURAS DE JERÍLIO NO SÉC 25-1º EPISÓDIO-TUDO COMEÇOU EM MÁFIO"

O jornal O RIO online publicou na edição de 26 de Agosto a matéria que saiu em Ribeirão Preto no jornal diário A Cidade.


Como se tornou habitual desde a edição nº3 do jornal então quinzenal, O RIO, no ano de 1996 onde o Brito Apolónia me entrevistou pela primeira vez, este orgão de informação de referência sempre referenciou as minhas Exposições e Eventos assim como os dos meus convidados que exposeram nos Arquivos Guerreiro, com particular destaque para o artista Brasileiro-Delei.

Obrigado ao Brito que sempre prestigiou as Artes e os artistas.



O "Estudo Geral" Publicou todos os episódios das Aventuras de Luís Guerreiro e Tina no Brasil.

A revista online de Luís Santos e companhia, já referência cultural de Alhos Vedros e Galáxia, publicou todos os 9 episódios da saga brasiliense do casal luso-brasileiro em terras de Vera Cruz.


A Embaixada de Portugal no Brasil Divulgou o Evento de Brasília no seu Blogue.


Carlos Fino e a sua esposa visitaram a Exposição-Lançamento da Revista, "Aventuras de Jerílio no séc.25-1ºepisódio-Tudo Começou em Máfio" e confraternizaram com os convidados.

A divulgação no Blogue da Embaixada de Portugal no Brasil do evento foi noticiada pelo próprio Carlos Fino nesse Blogue.


 


Blogues que Divulgaram as Exposições e o Lançamento da Revista no Brasil


O AVP, o Arre Macho, a Educação do Meu Umbigo e o Brocas Vetus divulgaram o meu périplo pelo Brasil, obrigado a todos.






O Mural da Cidade do Rio de Janeiro Publicou os dois episódios com os videos referentes à Cidade maravilhosa.

...o que foi uma completa surpresa para mim !

segunda-feira, novembro 08, 2010

Entrevista de Luís Cruz Guerreiro à Rádio Eldorado RP.SP-Parte 2



Nesta segunda parte da entrevista que Daniel Gutierrez me concedeu à Rádio Eldorado Cultura de Ribeirão Preto, São Paulo-Brasil. Falamos sobre a dinâmica da narrativa da 9ª Arte, dos autores de Fição Científica que mais me influenciaram.

A apresentação do painel/poster que já retrata o sistema Zrakiano que irá entrar em guerra com Lokran o Reptilóide. Lokran tem cativa a Princesa Lana, filha do Imperador que a quer salvar para continuar a dinastia.

O seu filho primogénito foi morto numa briga por Kron o Mercenário e é o humanóide mais perseguido da Galáxia e com o melhor preço de recompensa.

A revista, "Aventuras de Jerílio no séc.25-1º episódio-Tudo Começou em Máfio", primeira em HQ de fição científica em azulejaria artística, foi comentada na entrevista.

As Exposições de 2000, 2006 e 2010 em Brasília e a exposição de Ribeirão Preto, foram também referidas.

A simpatia da equipe da Rádio Eldorado Cultura foi notória e bastante agradável.

Os créditos e agradecimentos a todos, o FIM da entrevista.

Espero que gostem...

Luís Cruz Guerreiro

segunda-feira, novembro 01, 2010

Entrevista de Luís Cruz Guerreiro à Rádio Eldorado RP.SP-Parte 1



Daniel Gutierrez da Rádio Eldorado Cultura de Ribeirão Preto, AM 1333, entrevistou-me em 26 de Agosto de 2010 para o programa matinal "Entrevista". Esta Rádio em Onda Média tem uma larga cobertura para os municípios que envolvem a cidade de Ribeirão Preto, abrange uma área que tem mais de 500 000 habitantes e dezenas de municípios.

A produção do programa é de Thaís Montoani, a direção de Gil Santiago e a apresentação de Daniel Gutierrez.

A entrevista tem como temática a história em quadrinhos que eu fiz, "Aventuras de Jerílio no séc. 25 "e o lançamento da revista em Brasília e RP no Brasil, mas abrange temas filosóficos e ecológicos, como a existência de outras civilizações extraterrestres e formas de evitar o fim da espécie humana, como por exemplo acabar com o dinheiro, as armas e tornar o planeta Terra uma reserva natural.

Coisas simples... :D

Uma breve explicação da concepção de uma História em Quadrinhos e a influência de artistas da 9ª Arte no meu trabalho, são alguns dos tópicos abordados nesta primeira parte da ntrevista de Luís Cruz Guerreiro à Rádio Eldorado RP.SP

Não percam a segunda e última parte.

terça-feira, setembro 28, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro e Tina no Brasil-Parte 9-RP-SP-FIM



A EXPOSIÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO NO CERVEJARIUM.

TRABALHO, MUITO TRABALHO...

AS ENTREVISTAS AO JORNAL "A CIDADE" E À "RÁDIO ELDORADO-CULTURA-AM-RP"

O ROUBO DA MÁQUINA E A SUA SUBSTITUIÇÃO POR OUTRA.

A FINESSAGE, UMA VERNISSAGE QUE FOI FEITA NO FIM DA EXPOSIÇÃO.

O CERVEJARIUM LOTADO DE CONVIDADOS. CERVEJA COLORADO À DISCRIÇÃO, PRETA E BRANCA, BELISQUETES PORTUGUESES.
O SUCESSO, A FAMA...
TUDO E TUDO, MENOS DINHEIRO, MAS COMO DIZIA A NANDA, A MINHA QUERIDA CUNHADA, QUANDO TINHA 5 ANOS, "SE NÃO TEM DINHEIRO, PASSA UM CHEQUE!"

OS AGRADECIMENTOS A TODOS.

O FIM DAS "AVENTURAS DE LUÍS E TINA NO BRASIL"

POR ESTE ANO É TUDO, OBRIGADO PELA PACIÊNCIA DE VISIONAREM ESTAS CRÓNICAS TÃO MAL PRODUZIDAS...
MAS É O QUE SE PODE ARRANJAR.

UM GRANDE BEM "MUITA" HAJA PARA TODOS VÓS.

TINA E LUÍS, UM CASAL FELIZ

:D

domingo, setembro 19, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro e Tina no Brasil-Parte 8-RP-SP



A 9ª CIDADE NO ESTADO DE SÃO PAULO EM TERMOS GERAIS.

O GRANDE CENTRO COMERCIAL DO INTERIOR DO ESTADO MAIS RICO DO BRASIL!

ESTA PARTE 8 DAS AVENTURAS DE LUÍS GUERREIRO E TINA.

MOSTRA A CIDADE NATAL DA TINA, UMA CIDADE DE 560 MIL HABITANTES.
UMA CIDADE DE TRABALHO E OPORTUNIDADES, UM CASO QUE DÁ QUE PENSAR...


RIBEIRÃO PRETO, alguns elementos estatísticos podem ser vistos aqui.


domingo, setembro 05, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro e Tina no Brasil-Parte 7-Brasília



BRASÍLIA

A TORRE DE TELEVISÃOTEM UMA FEIRA...
A FEIRA DA TORRE

O PLANETA MÁFIO ESTÁ LÁ E ESTÁ AQUI, É ONDE UM MAFIOSO QUISER.

AKIRA, MOSTRA A MESTRIA DE DESENHAR NUM GRÃO DE ARROZ.
AKIRA ACHA QUE OS ESCRITORES PORTUGUESES SÃO MUITO DIFERENTES DOS ESCRITORES BRASILEIROS...
USAM PELO MENOS MAIS 300 VOCÁBULOS DO QUE OS ESCRITORES BRASILEIROS, ELE GOSTA DE LER LIVROS EM PORTUGUÊS DE PORTUGAL.
AKIRA ADQUIRIU O GOSTO DE LER OS AUTORES PORTUGUESES NO JAPÃO ONDE FOI CONHECER A TERRA DOS SEUS PAIS.

A PARADA GAY DE BRASÍLIA FOI BEM DIVERTIDA

ESTA PARTE 7 DAS AVENTURAS DE LUÍS GUERREIRO E TINA
NO BRASIL É "GAY"
É GAY QUE EU SEI!

segunda-feira, agosto 30, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro e Tina no Brasil-Parte 6-Brasília



Crónicas em Vídeo das Aventuras de Luís Guerreiro e Tina na "Terra Brasilis"

A FANTÁSTICA AVENTURA COMEÇA NO SHOPPING!
A CADEIRA ELÉTRICA LÁ ESTAVA E EU TAMBÉM.
OLHEI PARA ELA E ELA OLHOU PARA MIM, FOI UM ELETROCHOQUE!

A VIAGEM PROSSEGUE

TODA A EXPLICAÇÃO DO PAINEL/POSTER DO 2º EPISÓDIO DAS AVENTURAS DE JERÍLIO NO SÉC.25, EXPLANATIVO E METICULOSO.

MAS EU GOSTO DE COISAS MUITO PERFECCIONISTAS...

AS COISAS MAIS SIMPLES, SÃO SEMPRE MUITO DIFÍCEIS DE SE CONSEGUIR EXPLICAR FÁCILMENTE.

A FORMA MAIS FÁCIL DE SE TORNAR INTELIGÍVEL ASCOISAS DIFÍCEIS É VIVÊ-LAS...

quarta-feira, agosto 25, 2010

Aventuras de Jerílio no séc.25-Primeira Página do Jornal de Ribeirão Preto-SP-"A Cidade"

O Jornal "A Cidade" de Ribeirão Preto, fez destaque de primeira página na edição de 25 de Agosto e dedicou toda a capa do caderno C às "Aventuras de Jerílio no Séc.25-1º episódio-Tudo Começou em Máfio" com o sugestivo título "Cerâmica Estelar", a matéria foi escrita pelo jornalista Régis Martins que me entrevistou e fez um trabalho de pesquisa muito bem elaborado sobre o meu trabalho.

As fotos são de Matheus Urenha e muito beneficiaram o artista e a obra.

Ao Jornal "A Cidade" ao jornalista e ao fotógrafo os meus agradecimentos sinceros.

Aventuras de Luís Guerreiro e Tina no Brasil-Parte 5-Expo Brasília-5 e 6 de Agosto de 2010



Crónicas em Vídeo das Aventuras de Luís Guerreiro e Tina na "Terra Brasilis"


AVENTURAS DE LUÍS GUERREIRO E TINA NO BRASIL
OBJETIVO BRASÍLIA!

DESDE O ANO 2000 QUE FAÇO EXPOSIÇÕES EM BRASÍLIA

A PRIMEIRA FOI NO FOYER DO TEATRO NACIONAL

EM 2006 NO MAB-MUSEU DE ARTE DE BRASÍLIA ONDE APRESENTEI OS PAINÉIS DAS AVENTURAS DE JERÍLIO

AGORA EM 2010
NO ESPAÇO CULTURAL DA 508 SUL, APRESENTO O PAINEL "IMPÉRIO ZRAKIANO"
O PRELÚDIO DO 2º EPISÓDIO DA SAGA!

O LANÇAMENTO MUNDIAL DA REVISTA DE HQ EM AZULEJOS DE FIÇÃO CIENTÍFICA DAS AVENTURAS DE JERÍLIO FOI FEITO NA NOITE DE 6 DE AGOSTO DE 2010.

segunda-feira, agosto 23, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro e Tina no Brasil - Parte 4 -19 a 21 de Julho



Crónicas em Vídeo das Aventuras de Luís Guerreiro e Tina na "Terra Brasilis"

AVENTURAS DE LUÍS GUERREIRO E TINA NO BRASIL

O ADEUS AO RIO E UM ATÉ BREVE AO ZÉ JOSÉ.
A LAPA "BY NIGHT"

BYE BYE RIO!

BREVE PASSAGEM PELO PARAÍSO TERREAL-PARATY

A SENSACIONAL VIAGEM DE BARCO, QUE NOS FEZ CONHECER 4 ILHAS E 3 PRAIAS DE ENCANTOS MIL

NADAMOS ENTRE PEIXINHOS NAS ÁGUAS TÉPIDAS E TRANSPARENTES DE PARATY QUE DISTA CERCA DE 300 KM DO RIO.

Atenção, a inveja mata!

sábado, agosto 14, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro no Brasil-Parte 3-17 e 18 de Julho de 2010



Depois da tempestade a bonança!
O Rio de Janeiro foi atacado por uma frente fria que baixou a temperatura para 6º e Copacabana virou o habitat perfeito para pinguins.
No dia seguinte tudo voltou à normalidade e subimos no bondinho ao morro da Urca e depois ao Pão de Açucar.
A paisagem da baía da Guanabara é maravilhosa.

Errata: No video a data que aparece esta errada, a data correta é 17 e 18 de Julho.

terça-feira, agosto 10, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro no Brasil-Parte 2-14 de Julho de 2010



Crónicas em Vídeo das Aventuras de Luís Guerreiro e Tina na "Terra Brasilis"

Parte 2

A viagem de 12 horas de Ribeirão Preto ao Rio de Janeiro, a chegada e estadia na casa do Zé José, a busca da revista, "Aventuras de Jerílio no séc.25-1ºepisódio-Tudo Começou em Máfio", 200 exemplares em offset, coisa difícil de alguma editora publicar devido à baixa tiragem, mas a Arquímedes Edições fez, saíram caras, mas para quê ficar com um stock de revistas entulhando...

Esta edição é de autor e todos os exemplares são numerados e contêm o sensacional poster: "Cidades Flutuantes"!

sábado, julho 31, 2010

Aventuras de Luís Guerreiro no Brasil-Parte 1



Crónicas em Vídeo das Aventuras de Luís Guerreiro e Tina na "Terra Brasilis"
Parte 1- A Chegada a São Paulo, vistas várias de Ribeirão Preto e a recepção festa na Casa da Nanda.

sábado, julho 03, 2010

Exposições/Lançamento da Revista no Brasil: " Aventuras de jerílio no Séc. 25"

EXPOSIÇÕES/LANÇAMENTOS DA REVISTA, "AVENTURAS DE JERÍLIO NO SÉC. 25-1º EPISÓDIO-TUDO COMEÇOU EM MÁFIO-RIBEIRÃO PRETO E BRASÍLIA” 2010


Estas exposição são o culminar da última que fiz sobre o tema “HQ em Azulejos”, realizada no MAB- Museu de Arte de Brasília, – em 2006. Recordo que a temática de ficção científica foi por im apresentada anteriormente, no ano de 2000, no Foyer do Teatro Nacional de Brasília, quando apresentei o painel “Cidades Flutuantes” pela primeira e única vez no Brasil.

A saga das Aventuras de Jerílio começou a ser planeada em paineis de azulejos e em 2006, já com treze pranchas prontas, apresentei o projecto ao MAB (que se encontra encerrado) tendo sido o mesmo entusiasticamente aceite pela sua diretora, Marta Benévolo. Contei com a ajuda preciosa do artista brasiliense Delei Amorim que, na altura, trabalhava no museu e que em tudo me ajudou para que eu realizasse a exposição.

Também a terra natal de minha esposa Tina Sesinando, Ribeirão Preto,  terá neste ano de 2010 a Exposição/Lançamento da revista.
Com o primeiro episódio, já pronto, das Aventuras de Jerílio no Séc. 25”, é tempo agora de começar a publicação em revista das histórias em quadrinhos de Jerílio, este anti-herói que se torna herói por acidente, no ano de 2475, no planeta Máfio, ao ser raptado por Kron, o Mercenário.

A apresentação do primeiro número, de cinco, da revista “Aventuras de Jerílio no Séc.25” é feita no Brasil porque o Brasil merece esse exclusivo. A dimensão artística que me foi dada, em 2000 e em 2006 nas anteriores exposições, faz com que seja o Brasil de novo a ser eleito como o primeiro país do Mundo a ver estas “Aventuras de Jerílio no Séc. 25 em Azulejos”. O arrojo do tema aliado ao classicismo da técnica ancestral da azulejaria portuguesa, em que trabalho desde 1986, faz deste evento algo inédito artisticamente, pois alia a 9ª Arte com a Arte do Fogo e espero eu, seja tão gratificante para os visitantes como foi para mim a sua concepção e elaboração.

As revistas são numeradas nos primeiros duzentos números, tornando-se elas mesmas objecto de coleção. Cinco serão, e o témino previsto é o ano do começo de tudo: 2015, ano que prevejo mágico de acontecimentos e iniciador da nova fase da Humanidade. É, pois, mentira o final dos tempos que os profetas do apocalipse profetizaram para 2012 , porque se não como é que continuariam as Aventuras do Jerílio?

Nestas exposição apresento o painel/poster do segundo episódio, já em fase de término, das Aventuras de Jerílio - “Objetivo Asteroide Repto”, que mostra um sistema monárquico, onde o Imperador é eleito por quatro planetas confederados do Sistema Zraquiano.
Espero que gostem!

Luís Cruz Guerreiro

Exposições em Ribeirão Preto e Brasília com apresentação do painel/poster do segundo episódio: "Objetivo Asteroide Repto-Confederação Monárquica-Império Zrakiano"...ainda em fase de execução, este painel terá duas cozeduras a segunda com ouro e prata.

Brasília-DF, Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) de 6 a 14 de Agosto de 2010


O complexo arquitetônico do Espaço Cultural 508 Sul foi inaugurado em 13 de setembro de 1993. O primeiro edifício que deu origem ao complexo cultural que começou a se estabelecer na década de 70 situava-se num setor destinado ao comércio, com galpões de estocagem de materiais de um lado, pela W2, e área de comércio, atendimento e administração voltada para a W3. Hoje, o espaço está situado no meio da Asa Sul, numa das quadras que – junto com as 107/108, 507 e 707/708 Sul – formam o quadrilátero da primeira Unidade de Vizinhança, prevista no Plano Piloto do arquiteto e urbanista Lúcio Costa.

Espaço Cultural 508 Sul: 3443-1559 / 3443-6039

Exposição em Ribeirão Preto-SP, de 23 a 31 de Agosto, Cervejarium Colorado

Av.: Independencia, 3242 - Alto da Boa Vista


sábado, junho 19, 2010

Lançamento Portal de Alhos Vedros nos Arquivos Guerreiro

Os Arquivos Guerreiro orgulham-se de dinamizar o Evento Cultural que esperemos tenha o maior sucesso, e que será a abertura oficial do Portal de Alhos Vedros de autoria do cidadão Alhos Vedrense, Carlos Gonçalves que além de grande entusiasta das causas AlhosVedrenses, (foi ele um dos dinamizadores do colóquio/debate/luta contra a destruição da antiga Estação de Comboios de Alhos Vedros que foi efetuada na SFRUA, A Velhinha de que se podem ver os videos aqui: Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4 e Parte 5.  mas que apesar disso e de toda a manifestação contra de muitos Alhosvedrenses, foi mesmo destruída...ver aqui.) é também fotografo amador. Carlos Gonçalves estára às 19h. de hoje dia 19, sábado nos Arquivos Guerreiro onde em ecrã gigante fará uma apresentação deste novo portal, que além de todo um acervo histórico, cultural, patrimonial, associativo e desportivo, contará as informações mais relevantes e atuais da nossa Ancestral Vila de Alhos Vedros.
O Portal tem também um Forúm permanente com temas diversos como os anteriormente descritos e também sobre a zona ribeirinha de sapal, o património histórico, o cais de desmantelamento de barcos, vulgo Cais Novo e muitos outros que os cidadãos de Alhos Vedros achem relevantes. Este Forúm da Cidadania pode ser o despoletar de uma consciência do que fomos, somos e poderemos ser como Vila e como Comunidade.
Alhos Vedros foi não nos esqueçamos o Concelho Mãe de todos os outros em volta como o Barreiro, o Lavradio, e a Moita, e será sempre o polo de referência de todos esses atuais concelhos, mesmo que não seja atualmente Concelho.

Por Alhos Vedros declaro que me é muito grato e muito me apraz ser o anfitrião deste Evento Cultural que considero muito importante para o desenvolvimento da nossa Vila de Alhos Vedros.


"Caros Senhores e Senhoras,



Tenho o prazer de, por esta via, vos convidar para a apresentação de "O Portal de Informação sobre Alhos Vedros".


Pretende-se com este Portal recolher informação Histórica, Patrimonial, Associativa, Cultural, Desportiva, Comercial e Industrial sobre Alhos Vedros, assim como as notícias mais relevantes sobre esta ancestral Vila.


O motivo para esta pequena apresentação é, não só dar a conhecer o mesmo e discutirmos durante 30 a 40 minutos, mas também recolher junto de vós opiniões e/ou colaboração dentro das possibilidades de cada um.


É também pretensão que o Portal não passe por ser um mero arquivo, mas sim algo de interactivo, pelo que, além de se pretender publicitar eventos, sejam eles Culturais ou Desportivos, será também disponibilizado um Fórum permanente de cidadania, com diversos e prementes temas sobre os mais diversos assuntos da nossa Vila na área a isso reservada e como parte integrante do referido Portal.


A apresentação do Portal de Alhos Vedros está planeada para dia 19 de Junho às 19 horas com projecção em grande formato, seguido de um pequeno beberete, nos Arquivos Guerreiro, Rua Duarte Pacheco nº4, em Alhos Vedros, entre as bombas de Gasolina e a Ex- Helly Hanson e perto da discoteca Kleópatra .


Como convidado e anfitrião, Luís Cruz Guerreiro fará também uma breve apresentação da sua nova página que engloba também uma Loja para venda da sua Azulejaria Artística online.


Respeitosamente e esperando a receptividade de todos, subscrevo-me com amizade,


Agradeço a vossa confirmação.


15 de Junho 2010

Carlos Gonçalves"

domingo, abril 18, 2010

Anjos Barrocos de Ouro Preto

Estes painéis de dois azulejos pintados em azul cobalto, são baseados na obra de Manuel da Costa Ataíde.



"Manuel da Costa Ataíde, Nota biográfica: (1762 - 1830) pintor, dourador e colorista e entalhador. Considerado um importante artista do barroco de Minas Gerais. As referências podem ser observadas em seu trabalho com os modelos europeus de Bíblias e catecismos, como as gravuras de Jean-Louis Demarne.
Seus trabalhos mais notáveis são as pinturas para a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis de Ouro Preto, realizado entre 1801 e 1812
Segundo o crítico, Lélia Coelho Frota, o artista, provavelmente usou os seus quatro filhos como modelos para os anjos que adornam os tectos vários e painéis que ele executou, e sua esposa para a execução da mulata Madonna retratadas no teto da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis de Ouro Preto.
Manoel da Costa Athaide distingue-se como um dos principais nomes do Rococó pintura de Minas Gerais no início do século 19. Como todos os artistas da época, sua actividade como pintor incluído o dourado ea coloração da carne de imagens esculpidas e elementos decorativos, murais e painéis pintados, mas principalmente a pintura decorativa de Igreja forros e tetos.
Sua obra mais bem sucedida foi novamente realizado em colaboração com Aleijadinho, na Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto, Athaide pintou o teto da nave da capela, com o tema central da Assunção da Virgem, legando para nós um dos mais perfeitos exemplos da pintura de perspectiva a partir do Brasil período colonial.

O filho de imigrantes Português, não está claro como Athaide recebeu a sua formação artística.

Seu pai, Luiz da Costa Athaide, faz uma aparição nos registos das ordens religiosas como um prestador de serviços não especificados, sendo provável que ele contribuiu para a formação de seu filho.

Em 1818, ele recebeu uma certificado do Senado da Câmara de Mariana como um "professor de artes de arquitetura e pintura ".

O alto valor artístico de Manoel da Costa Athaide reside na superioridade técnica de seus trabalhos, marcado pelo desenho em perspectiva perfeita, pela harmonia cromática e pelo desenho expressivo que já
foram mencionados.

O artista também ficou conhecido, no entanto por seus anjos mulatos e virgens, inspirado por sua amante e filhos."
 

Manuel da Costa Ataíde

Teto da nave da igreja de São Francisco de Assis
Ouro Preto (Brasil) 1801, parte central

terça-feira, fevereiro 09, 2010

O Blogue do Luís Morgado-Pintar por aí

O pintor e muralista da Moita, Luís Morgado tem um novo Blogue em que mostra um pouco da sua Arte.
Parabéns ao grande artista e amigo e como mensagem que seguramente será o lema da sua vida digo-te, a Arte perdura mais do que a nossa vida.

Veja o Blogue do Luís Morgado aqui: http://pintarporai.blogspot.com/

Os Videos dos murais do Luís Morgado, feitos por mim e publicado neste Blogue podem ser vistos aqui: Parte 1, Parte 2, Parte3.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Painel do Moinho Embutido

Restauro Integral do Painel do Moinho na Moita.

O painel do séc. XIX com a Nª Sª da Conceição e Santo António estava num estado de deterioração que implicava uma reconstrução parcial, ou total, como também o precisam e muito, os azulejos da Capela da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros.
A C.M.M. através da Srª Maria Clara que representou o Departamento de Cultura da Câmara da Moita pediu-me a e elaboração desse mesmo painel policromado de 25 azulejos (5 x 5 azulejos de 14 x 14 cm), o que implicou todo um trabalho de desenho, estudo dos óxidos e reconstituição do mesmo painel, o resultado está aqui.


Nota Técnica:

As possibilidades de restauro de painéis dos séculos XVI a XIX, são possíveis parciais ou integrais, devido ao uso de vidrados e óxidos com as mesmas características dessas épocas já desde 1989 testadas na A.A.G.
Embora a homogeneidade de cozedura nos azulejos dos trabalhos feitos na Azulejaria Artística Guerreiro seja um factor de maior qualidade, porque são cozidos em forno elétrico o que faz com que o forno tenha práticamente todo a mesma temperatura, a heterogeneidade entre os azulejos dada pela diferença das temperaturas nas cozeduras em fornos a lenha é práticamente impossível de se conseguir, nem mesmo numa cozedura em fornos a gáz, devido ao avanço tecnológico.
Por isso para se conseguir uma cozedura tão diversa e ímpar como as eram nos séculos XVI a XIX só seria possível se se cozessem os azulejos em fornos a lenha, como na altura.

Se repararem com atenção nos azulejos antigos nas Capelas e Igrejas ou Casas Senhoriais e Palácios, cada azulejo tem uma pequena diferença de tonalidade nos vidrados ou óxidos, quanto mais antigos mais essas diferenças são acentuadas. Nos finais do séc. XIX e até meados do séc. XX, devido ao aperfeiçoamento dos fornos e da introdução do gaz como combustível, os azulejos atingem uma homonegeneidade quase perfeita a nível cromático e de vidrados. A Fábrica Aleluia de Aveiro é uma das mais evoluidas nessa perfeição, como se pode ver nos painéis das estações de caminhos de ferro antigas de que destaco a Estação de São Bento no Porto, feitos pelo Mestre Jorge Colaço, soberbos no detalhe, temática e cromância, além da superioridade de vidrados e cozedura já explanados encima.

domingo, janeiro 03, 2010

Segunda Sessão-O RIO DE JANO


Rio de Jano from Eduardo Souza Lima on Vimeo.

Zé José Carioca nos Arquivos Guerreiro-Alhos Vedros



Este é o documentário sobre a vinda de Zé José, o cineasta e editor da revista "Zé Pereira", Eduardo Souza Lima a Alhos Vedros e zonas envolventes.

O famoso carioca, esteve hospedado na casa da Tina, minha esposa, na Moita e no dia 18 de Dezembro de 2009 fez o favor de apresentar o seu filme de fição científica, "Pimentípoli" préviamente apresentado no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira nos Arquivos Guerreiro, sitos na Rua Duarte Pacheco, nº4 em Alhos Vedros.

O cineasta foi muito aplaudido depois de apresentar a sua curta metragem, seguiram-se beberete e belisquetes para dar a possibilidade à multidão de gente convidada, (sim... eram mais de 15 pessoas, convidadas pessoalmente por mim, para esta sessão privada) de contactarem com o cineasta polivalente e multi-facetado, Zé José.

A segunda sessão apresentou depois o documentário, "O Rio de Jano" e depois continuou uma animada conversa bem regada com vinhos das melhores proveniências, (É de salientar o vinho artesanal que o Vitor Ribeiro trouxe e que é exclusivo da sua produção particular, uma mistura das melhores castas da região, o que criou uma "pomada" de alto teor alcoólico, mas suave como a brisa da manhã numa primavera) que nos fez acreditar em Deus e na espécie humana ao fim de algumas garrafas.

Tudo decorreu com tranquilidade exceptuando o facto de um dos convidados ter "subtraído" uma revista "Zé Pereira" da minha coleção e logo o nº1, o que depois me foi explicado pelo próprio que não teve outra possibilidade existencial porque era uma revista que tinha o seu nome, esse indivíduo, vítima das más leituras, (Jornal "A Bola") e possuidor duma péssima reputação devido a ser adepto do SLB, apenas foi desculpado porque o próprio Zé José me prometeu enviar o número da revista subtraído por esse tal de Zeca*, que ainda por cima tem pretensões artísticas !


Os dois filmes no formato DVD foram depois autografados e oferecidos pelo autor ao responsável pela programação cinéfila da "Casa Amarela de Alhos Vedros, rua 5 de Outubro nº 52 em Alhos Vedros" onde foi prometido que serão exibidos em sessão pública.


*foto em anexo