sábado, maio 12, 2007

Acordo Ortográfico, será desta !

A Notícia vem no PRAVDA, por isso suponho que seja verdade, ou que em breve se torne verdade... tomara que sim, pois é um mercado editorial muito grande.



"A qualquer momento o idioma português vai mudar, para que seja escrito de uma única forma nos oito países que adotam este idioma: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi proposto em 1990. Cinco dos oitos paises membros da CPLP já tinham assinado o documento. Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe assinaram recentemente. Serão cerca de 40 mudanças, entre elas estão o alfabeto com 26 letras (atualmente são 23), com a inserção do “k”, “w” e “y”, e o fim do trema (permanece apenas em nomes próprios e derivados). O português é a terceira língua mais falada no mundo ocidental, por mais de 250 milhões de pessoas, atrás apenas do inglês e espanhol.
Assim que receberem as novas regras ortográficas, os ministérios da educação, academias de letras, editores e produtores de material didático iniciarão o processo de adequação do idioma. As mudanças acontecerão porque existem duas ortografias e isso dificulta a divulgação do idioma e a sua prática.
Com as modificações acertadas, calcula-se que a escrita no Brasil terá 0,45% de alteração. Em Portugal, estima-se uma mudança de 1,6% do vocabulário escrito. Apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país.
Um dos maiores defensores da unificação da escrita da língua foi o filólogo Antônio Houaiss. Ele era o representante brasileiro nas negociações com Portugal sobre as alterações no idioma. Faleceu em 1999, sem conseguir ver o resultado do seu trabalho.
O português também é falado na antiga Índia portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadra e Nagar Haveli), além de ser uma das línguas oficiais da União Européia e do Mercosul.
Algumas mudanças
Os portugueses, por exemplo, passarão a escrever “úmido”, ao invés de “húmido”, como é atualmente. Também desaparecem da língua escrita em Portugal, o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado: “acção”, “contacto”, “acto”, “adopção”, “baptismo”, “óptimo” e “Egipto”.
Não se usará mais o acento circunflexo nas palavras paroxítonas terminadas em “o” duplo: “abençôo”, “enjôo” e “vôo”. No Brasil, a escrita correta será: “abençoo”, “enjoo” e “voo”.
Também deixará de ser empregado o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus decorrentes. Assim, a grafia correta passará a ser: “creem”, “deem”, “leem” e “veem”.
O a cento deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição) e também nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”, que perderão o acento agudo.

Larissa MERCANTE

BRASIL "

sexta-feira, maio 11, 2007

Referência no jornal de Referência, O RIO. PT



O meu amigo, Brito Apolónia director do jornal de referência regional O RIO, teve a gentileza de publicar uma notícia no RIO.PT, e também na sua edição em papel de 15 de Maio de 2007, sobre o AlmaHQ, o que agradeço.


L+G

A minha colaboração para o AlmaHQ

Fiz uma breve síntese da História das Histórias em Quadrinhos em Portugal e no Brasil:




O AlmaHQ, publicou um "Preview" de quatro pranchas/painéis das dezanove que tem o primeiro episódio, que pretendo publicar numa revista de 32 páginas coloridas em formato "Comic-Book", com inclusão do poster "Cidades Flutuantes"


continua...

L+G

Luís Guerreiro, publicado em Brasília na revista AlmaHQ



A O.P. Comics de Brasília, publicou o AlmaHQ

O ALmaHQ é uma revista de HQ (Histórias em Quadrinhos) que é o equivalente à expressão francófona também utilizada entre nós, BD (Banda Desenhada). Sempre preferi o termo Histórias em Quadrinhos, porque são Quadrinhos, ou pequenos quadros que se utilizam nessa narrativa gráfica. O termo, Quadradinhos ou Histórias em Quadradinhos é na minha opinião bastante redutor, porque os Quadrinhos não têm necessáriamente de ter esse formato quadrado, podem ser redondos ou rectangulares ou nem terem sequer delimitação física, por isso não adopto este termo nem tão pouco a antiga designação de histórias de "coubóis", termo que entrou em voga nos anos sessenta do século XX, devido ao "Mundo de Aventuras", na sua quarta série, quase e só publicar Histórias em Quadrinhos de Cowboys os famosos Westerns.

Esta explicação serve para que se entenda a minha preferência pelo termo: Histórias em Quadrinhos.

"O AlmaHQ, reune desenhos, textos e quadrinhos de jovens de Brasília que, entre os anos de 1999 a 2007, participaram do OP (Operação Plástica), grupo de experimentação e intervenção de arte urbana e colectiva que actua em diversos espaços da cidade...."

Este Colectivo, teve a delicadeza de publicar um texto meu sobre a história da HQ em Portugal e no Brasil e ainda um "Preview" de quatro páginas, da minha HQ de Ficção Ciêntifica em Azulejos, "Aventuras de Jerílio no século 25", o que muito me honra e que também considero ser uma homenagem aos Artistas Portugueses, deste País Irmão, que é o Brasil e da comunidade de artistas Brasilienses que enquanto expus tive o prazer de conhecer através das suas multifacetadas obras artísticas e também alguns que conheci pessoalmente, abrindo-me os sentidos para a Arte que se faz agora em Brasília, que considero do melhor que se faz no Brasil. No sentido apenas das HQs de qualidade acima do comum, quero referenciar também aqui o fanzine "Bongolê Bongoró", de que farei um post só dedicado a este projecto de Histórias em Quadrinhos de Brasília, que para mim só tem como equivalente a Mítica "Chiclete com Banana", muita atenção a este colectivo, ainda vai dar muito que falar !

O AlmaHQ tem 100 páginas, 48 a quatro cores, a capa é de papel brilhante e o formato é o dum albúm clássico, 20 X 26,5 cm.
Alguns autores que destaco, aleatóriamente...




O Colectivo Operação Plástica:



O Projecto Bicho-Lixo, talvez o mais emblemático do OP e concerteza uma grande oportunidade para quem tenha a visão de o transportar para Portugal, recordo que este projecto foi entregue à veradora da Cultura da CMM, Vivina Nunes, em Novembro de 2006 onde tem estado em estudo para se viabilizar a sua realização aqui no Concelho da Moita, com a presença imprescíndível do seu impulsionador em Brasília Delei, conceituado artista Brasiliense que aqui se dignou a organizar um grupo para tornar viável técnicamente o projecto Bicho-Lixo.

Esperemos que a resposta da Câmara da moita seja positiva e consigamos com este projecto dignificar o concelho apontando a reciclagem do Lixo Urbano pela Arte, como uma das mais inovadoras iniciativas a que a CMM se pode orgulhar de ter sido convidada a participar como hospedeira primeira, deste projecto que foi entregue por Luís Guerreiro e Brito Apolónia à vereadora Vivina Nunes, relembramos.


L+G